domingo, 18 de agosto de 2013

por que você não pode ter um homem

"Agora que você Está Solteira, você vai descobrir se estalou mais e admoestou quase diariamente por chamar parentes para sair e encontrar um companheiro que vai cuidar de você da maneira em que eles gostariam de vê-lo se acostumar. Para este fim eles vão lhe fornecer uma grande quantidade de orientação, os quais, eles vão assegurar, é garantido para realizar essa tarefa amazônica. Tudo isso, eles não vão admitir, você pode jogar fora sem tanto como um segundo pensamento. Algumas de suas sugestões irão fornecer uma garantia adequada de localizar um lúcido e amoroso, companheiro. O que seus assessores estão oferecendo são conselhos sobre como conseguir um homem. Melhor você deve saber como não conseguir um homem ... especialmente se você realmente quer um.

Você não pode pegar com um rifle e sair e atirar em um homem. Isso não funcionou nem para Calamity Jane, e ela era um tiro certeiro. Você não pode soltar uma rede sobre ele quando ele passa por baixo de sua janela. Você não pode atirar-se na frente do carro de um provável partido, porque é um pouco dramático, para não mencionar potencialmente perigoso para a sua saúde. E aqui estão mais algumas maneiras para você não obter um homem: Você não pode ser uma boa cozinheira, bondade, paciência, planejamento, efervescência, ou evasivas. Elegância não vai fazê-lo. Nem a medidas exageradas. Você não pode chegar em um homem com a aparência, lógica, persuasão, ou um soco de direita em cheio no queixo.

Personalidade, pernas bonitas, o senso comum, ou conivente, você não pode pegar um homem desse jeito também. Um novo penteado não vai conseguir um homem. Um par velho de calças jeans não vai segurá-lo também. (Se eles forem apertados, eles podem mantê-lo temporariamente). Você não pode fazê-lo por ser bom na cama (embora isso também pode mantê-lo temporariamente), batendo seus cílios, franzindo os lábios, ou preparar melhor bouillabaisse do mundo. Ser complicado você não vai fazer bem. Ser sensível também não. Pode ser doce ou azedo, jogar difícil de conseguir ou ficar como um cachorrinho super-ansioso. Você pode estar cheia de espinhas ou ser de porcelana, partilhar o interesse dele em carros antigos, passar sua camisa, gritar, afagar, ser tão mercurial como o Chapeleiro Louco ou tão sereno como um navio à vela. Não faz diferença. Você não pode obter um homem.

A razão que você não pode pegar um homem é bastante simples, e é algo que seus partidários não vão te dizer. Você não pode obter um homem, porque o homem tem escolher você. E 999 vezes em 1000, um homem não está em um estado de espírito adquirente. Triste,  talvez, mas essa é a maneira que é. Você vê que é um grande mundo lá fora, e há um monte de mulheres para os homens amarem. Sem mencionar que existe propaganda dizendo que o amor hoje é livre .... Apesar de, eventualmente, alguém acaba pagando por isso.

Então, ou ele quer você ou não. Não há muita coisa que você pode fazer sobre isso. Se ele o quiser, ele vai lutar contra todas as probabilidades para alcançar seu objetivo. Se ele não quiser, você poderia ser Farrah Fawcett-Majors envolta no dinheiro de Barbara Hutton e ele ainda iria virar as costas. E é por isso, não importa o quanto seus amigos e parentes ansiosos impliquem, realmente, absolutamente, honestamente, você não pode conseguir um homem. "

- "Por que você não pode pegar um Homem 'em A Estátua da Liberdade está rachando-se: Um guia para o amor, deixando, e viver de novo, por Marcy Bachmann Wetton e Jan Goldberg Curran (1979)
"Sentimentos e sensações e sentimentos. Deixe-me tentar pensar em seu lugar. "
- C. S. Lewis, A Grief Observed

quinta-feira, 4 de julho de 2013

As soluções de problemas de amanhã

Crônicas de amanhã
As soluções de problemas de amanhã Por Urjel Morais
Cada vez mais, a participação política do cidadão brasileiro tem motivado a modelagem do nosso país com um modelo mais democrático e participativo. Embora a visibilidade tenha sido maior devido aos protestos públicos, não se pode ignorar a importância da internet e das redes sociais. Agora os grandes grupos passaram a valorizar e se interessar mais pelo conteúdo distribuído online e desta forma, estão surgindo outras maneiras de se reclamar e sugerir soluções.
Ganhador do premio Appmycity de 2013, com o objetivo de criar uma ponte entre os cidadãos e o governo surgiu o Colab. O conceito por trás do programa é que o usuário reporte os problemas do local onde vive. É possível ainda propor soluções para os problemas recorrentes e avaliar serviços públicos como hospitais e escolas. Recursos como geolocalização e o uso de fotos ajudam a identificar os problemas de forma clara e focada. Os governos possuem ainda uma estrutura própria para acessar as reclamações. Existe ainda uma forma de gerar relatórios customizados sobre determinado problema.



Com uma estrutura similar, o aplicativo Protestaí distingue por mundo, país ou cidade do usuário, e permite que o este tire fotos e compartilhe textos com palavras-chave sobre o problema que teve. O aplicativo permite que governos, instituições ou empresas sejam citados nas reclamações, que são contabilizadas por similaridades e número de protestos.



Outra estrutura simples, mas eficaz, é o site Reclame Aqui. O site agrupa as reclamações por empresas e cria ranking das mais e menos reclamadas. Existe também a possibilidade de filtrar e comparar diversas empresas por reclamações. É possível ainda avaliar o status da resolução dos problemas de outros usuários.
Com uma proposta diferente, a cidade de Porto Alegre se posiciona como uma wikicidade e cria um mapa colaborativo para se discutir a capital gaúcha. o site portoalegre.cc permite que qualquer usuário se cadastre e colabore com idéias sobre como melhorar a cidade. O cc ao final remete à licença de compartilhamento de conteúdo gratuito.
É possível criar e reorganizar as formas como contribuimos para a melhoria de nossa sociabilidade no mundo real. É preciso ainda, que as pessoas se envolvam e participem para que os dados sejam representativos e continuem a mudar consistentemente a forma como as cidades, organizações e empresas são geridas. Entre nestes sites, conheça as propostas e colabore para um país melhor.

Urjel morais - jornalista - urjelm@gmail.com

segunda-feira, 1 de julho de 2013

coluna rotativa - um bloco na rua

Tomei a liberdade de postar um texto que não é de minha autoria, mas de alguma forma me sinto orgulhoso. Minha avó, sempre antenada no mundo e nas coisas escreve com muita originalidade. Muita gente deveria ler e se antenar.

    Rotativa
                                          Maria Cândida
                                                                               mariac9@terra.com.br
                                                     Domingo é dia de humor e poesia
                      Eu Quero É Botar Meu Bloco Na Rua***
Há quem diga que eu dormi de touca
Que eu perdi a boca, que eu fugi da briga
Que eu caí do galho e que não vi saída
Que eu morri de medo quando o pau quebrou
Há quem diga que eu não sei de nada
Que eu não sou de nada e não peço desculpas
Que eu não tenho culpa, mas que eu dei bobeira
E que Durango Kid quase me pegou
Eu quero é botar meu bloco na rua
Brincar, botar pra gemer
Eu quero é botar meu bloco na rua
Gingar, pra dar e vender

Eu, por mim, queria isso e aquilo
Um quilo mais daquilo, um grilo menos disso
É disso que eu preciso ou não é nada disso
Eu quero é todo mundo nesse carnaval...
Eu quero é botar meu bloco na rua
Brincar, botar pra gemer
Eu quero é botar meu bloco na rua
Gingar, pra dar e vender
***Inspiração qualificada do Sérgio Sampaio.(Dica do AAS)


No olho do furacão
                             Cuidado com a vertigem
Pensei: não vou, neste saudável momento de efervescência sócio-política,  falar de flores nem de dores, que podem esperar. Mas porém, não vou fazer RECORTAGEM repetindo clichê  já lido e gasto, apesar de  eu não ter a inocente pretensão de ser original. A acrescentar algo novo, diria eu que a inteligenta presidenta  Dilma deveria se inteirar melhor das palavras que entram em circulação. Por exemplo, o termo plebiscito vem de plebe, ou seja, povo, logo, não há que dizer de plebiscito popular, redundando feio. Legítima, no caso,  é a palavra ‘referendo’ vez que “consulta popular” não substitui o  plebiscito porque  este só   comporta um  Sim ou um Não. E as novas propostas são tantas que não se enfeixam num só leque. —Como se vê, até aqui foi só aulinha, exibição  de pseudo-cultura. Ademais, o fato plebiscito não funciona, porque  já vem, comumente,  com a indefectível “massa de manobra”, que vem conforme a batuta de quem esteja no poder. E no momento, ainda está na mão da exigenta presidenta.
O clichê  “aprovo o protesto  mas  reprovo a baderna, “desgastou-se  no uso, o que não lhe tirou a razão. Mas, em sua defesa lembrar que só esta é a linguagem que os ex-poderosos absolutos  vêm entendendo, infelizmente. Mas é preciso cuidar para não se exacerbar. Cuidar para que os novos poderosos  não exacerbem  e comecem a abusar  dos  acuados e esprimidos.  Como Torqueville vem lembrando , “Democracia é a tirania da maioria”. Agora que o povo descobriu que é o poderoso do pedaço,  desde que mostre cara e voz na rua,  não se esqueça de que, como tantos outros,  Guilhotin e Robespièrre, acabaram perdendo a cabeça na exacerbação geral. Comedimento e equilíbrio  sem perder o enTHEOsiasmo,  vez e voz, eis a faixa  que não pode faltar.


                                                        
A divinopolitana  Adélia Prado
presente  a  movimento de protesto em São Paulo.
Folha,Junho-2013



                                     






    Quando se aponta o caos em que se encontra a saúde pública em Divinópolis, não falta quem  venha com o cediço consolo  de que no Brasil é assim também. Ora, isto  mais desola  do que  consola. Assim é que, ao invés de  apenas deplorar a situação, o Ministério Público  inaugurou no último dia 28, uma Coordenadoria Regional  das Promotorias de Justiça de Defesa da Saúde  da Macrorregião Sanitária do  Oeste. Divinópolis foi contemplada entre as três  primeiras na modalidade  ao lado de Juiz de Fora e Uberaba, dado a sua potencialidade e necessidade. Pode-se inferir que tal distinção não restará apenas na sóbria  e elegante solenidade  que reuniu a mais alta representatividade  do Ministério Público Mineiro, vez que estão à frente da Coordenadoria jovens como o Promotor Ubiratan Domingues  e Alessandro Garcia Silva de comprovadas  capacidade e eficiência a serviço principalmen te  do mais necessitado.
( Foto: Dr. Ubiratan Domingues, o primeiro coordenador do CRDS do Oeste mineiro.)
                              Linhas travessas


  *O Silvio França em suas bem traçadas  se põe a defender  a legalidade da última eleição do prefeito Vladimir. Ora, não é isto que  se vem questionando vez que os 36,26% de votos  que ele recebeu,   circunstancialmente é a maioria sim. O  que se anda discutindo  é a continuidade dele  vez que  não anda correspondendo aos votos  legalmente recebidos. Política não é matemática. Legalidade e legitimidade se confrontam.


  *Potenciais investidores continuam aguardando o CNPJ  da Interpar Empreendimentos e Participações Ltda a fim de melhor conhecer para investir  com segurança  no grande empreendimento Cidade Tecnológica  que se implantará em Divinópolis.
*Disse o Joelmir Betting: "o PT é de fato um partido interessante: começou com presos políticos e vai acabar com políticos presos."

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Crônicas de amanhã . O jornal de amanhã


Cronicas de amanhã

O jornal de amanhã por urjel morais

O jornal como veículo é uma máquina do tempo. Como escritor, o jornalista precisa de se colocar como um vidente. Muitas das vezes as narrativas são escritas como ficcionais para depois serem transformadas em reais. Um exemplo? A morte de grandes figuras públicas ou acidentes previsíveis já estão escritas em jornais do mundo todo, pois caso estes fatos aconteçam é preciso publica-los com urgência.

Parem as prensas!
Assim é o famoso bordão jornalístico para demonstrar a situação anterior. Quando uma matéria é importante demais para ser ignorada pelo jornal do dia seguinte, é melhor reimprimir os jornais do dia seguinte a não ter a matéria publicada. Em muitas ocasiões o jornal mudou a forma como sociedades viam o mundo, por analises de política, arte, cultura ou a própria sociedade, o jornal tem influenciado por séculos a percepção da realidade. O papel do jornal vive em função da matéria ali escrita, e muito mais do que letras, a informação é o mais importante. Por isto a vida útil do jornal é de um dia. No dia seguinte o jornal vira embrulho para peixe, vidro ou qualquer outro descartável.

O papel do jornal é descartável, mas as informações não.
Quem não lembra de grandes capas de jornais? Como o jornal que amanheceu com a capa em branco demonstrando insatisfação pela censura da ditadura, ou o outro que publicou uma receita para bolo na capa pelos mesmos motivos. Lembro da cobertura dada por jornais para a eleição de grandes políticos. Tenho vários livros de cronicas que escritores por quem tenho apreço publicaram em jornais.
Não se pode ensinar jornalismo, essa é uma profissão ética. Isso foi me dito por um jornalista e professor por quem tenho respeito e admiração.
Em um mundo interconectado e sempre atualizado, o jornalismo do dia seguinte corre o risco de virar obsoleto. A capacidade de prever notícias em um mundo que não dorme não é o bastante. Entre outros, o diferencial do jornal escrito é a profundidade e seriedade de suas matérias.

Atualmente, o jornalismo tem sido confrontado de forma exponencialmente crescente com as demandas da tecnologia. Grande parte dos jovens que conheço pega as informações da internet, e poucas vezes a fonte é o jornal. Este fato tem preocupado muitos jornalistas do mundo inteiro. Grandes e antigos jornais tem fechado as portas, como o terceiro maior de Minas Gerais.

A informação é o foco.
Em um mundo de e-paper,  e-readers, e-books e e-pads, de telas em todos os lugares lutando para chamar a atenção de todos e qualquer um, como se posicionar como jornalista e como leitor crítico? Ainda não existem respostas prontas, mas vemos com a história que um meio de comunicação não substitui o anterior, apenas se adapta a suas especificidades. Como um Darwinismo social, os mais adaptados sobreviverão.
Jornais de grande circulação como o New York Times, Washington Post e o The Guardian tem um grande foco em suas edições virtuais. Todos eles tem forte presença nas redes sociais, e usam sua Homepage como um centro de conteúdo e interação. Estes sites contam com atualizações mais rápidas, que já podem ser lidas pelos assinantes ao serem publicadas, sem ser necessário esperar a Impressão do dia seguinte. A edição virtual também permite o acesso a mais conteúdo, uma vez que o site suporta fotos, videos, áudios, entre outras tecnologias que apenas a internet possibilita. Em um website existe também mais interatividade, os leitores podem comentar cada matéria no site do jornal, podem entrar em contato com o jornalista ou o jornal, e receber uma resposta em segundos.

O jornal não vai morrer, mas o jornalista vai se atualizar
Atualmente acompanho 98 sites e todas as suas postagens sobre os mais diferentes temas. Existem mais de 1.000 artigos esperando para serem lidos por mim, dos quais lerei por volta de 20% a 30%. Tenho acesso a uma quantidade de informação inimaginável quando nasci. Interajo com ela de forma como nem a ficção científica poderia prever a 20 anos. O futuro do jornalismo é tão brilhante quanto uma tela de LCD e está tão próximo como a edição de amanhã deste jornal, mas lembre-se, o amanhã está cada vez mais próximo.
Urjel Morais é jornalista, comunicólogo. Já trabalhou em publicações internacionais e mantém uma vida tecnológica e social ativa. Acredita no futuro do jornalismo e na necessidade de inovar. Este artigo foi escrito a partir de um celular.