quinta-feira, 4 de julho de 2013

As soluções de problemas de amanhã

Crônicas de amanhã
As soluções de problemas de amanhã Por Urjel Morais
Cada vez mais, a participação política do cidadão brasileiro tem motivado a modelagem do nosso país com um modelo mais democrático e participativo. Embora a visibilidade tenha sido maior devido aos protestos públicos, não se pode ignorar a importância da internet e das redes sociais. Agora os grandes grupos passaram a valorizar e se interessar mais pelo conteúdo distribuído online e desta forma, estão surgindo outras maneiras de se reclamar e sugerir soluções.
Ganhador do premio Appmycity de 2013, com o objetivo de criar uma ponte entre os cidadãos e o governo surgiu o Colab. O conceito por trás do programa é que o usuário reporte os problemas do local onde vive. É possível ainda propor soluções para os problemas recorrentes e avaliar serviços públicos como hospitais e escolas. Recursos como geolocalização e o uso de fotos ajudam a identificar os problemas de forma clara e focada. Os governos possuem ainda uma estrutura própria para acessar as reclamações. Existe ainda uma forma de gerar relatórios customizados sobre determinado problema.



Com uma estrutura similar, o aplicativo Protestaí distingue por mundo, país ou cidade do usuário, e permite que o este tire fotos e compartilhe textos com palavras-chave sobre o problema que teve. O aplicativo permite que governos, instituições ou empresas sejam citados nas reclamações, que são contabilizadas por similaridades e número de protestos.



Outra estrutura simples, mas eficaz, é o site Reclame Aqui. O site agrupa as reclamações por empresas e cria ranking das mais e menos reclamadas. Existe também a possibilidade de filtrar e comparar diversas empresas por reclamações. É possível ainda avaliar o status da resolução dos problemas de outros usuários.
Com uma proposta diferente, a cidade de Porto Alegre se posiciona como uma wikicidade e cria um mapa colaborativo para se discutir a capital gaúcha. o site portoalegre.cc permite que qualquer usuário se cadastre e colabore com idéias sobre como melhorar a cidade. O cc ao final remete à licença de compartilhamento de conteúdo gratuito.
É possível criar e reorganizar as formas como contribuimos para a melhoria de nossa sociabilidade no mundo real. É preciso ainda, que as pessoas se envolvam e participem para que os dados sejam representativos e continuem a mudar consistentemente a forma como as cidades, organizações e empresas são geridas. Entre nestes sites, conheça as propostas e colabore para um país melhor.

Urjel morais - jornalista - urjelm@gmail.com

segunda-feira, 1 de julho de 2013

coluna rotativa - um bloco na rua

Tomei a liberdade de postar um texto que não é de minha autoria, mas de alguma forma me sinto orgulhoso. Minha avó, sempre antenada no mundo e nas coisas escreve com muita originalidade. Muita gente deveria ler e se antenar.

    Rotativa
                                          Maria Cândida
                                                                               mariac9@terra.com.br
                                                     Domingo é dia de humor e poesia
                      Eu Quero É Botar Meu Bloco Na Rua***
Há quem diga que eu dormi de touca
Que eu perdi a boca, que eu fugi da briga
Que eu caí do galho e que não vi saída
Que eu morri de medo quando o pau quebrou
Há quem diga que eu não sei de nada
Que eu não sou de nada e não peço desculpas
Que eu não tenho culpa, mas que eu dei bobeira
E que Durango Kid quase me pegou
Eu quero é botar meu bloco na rua
Brincar, botar pra gemer
Eu quero é botar meu bloco na rua
Gingar, pra dar e vender

Eu, por mim, queria isso e aquilo
Um quilo mais daquilo, um grilo menos disso
É disso que eu preciso ou não é nada disso
Eu quero é todo mundo nesse carnaval...
Eu quero é botar meu bloco na rua
Brincar, botar pra gemer
Eu quero é botar meu bloco na rua
Gingar, pra dar e vender
***Inspiração qualificada do Sérgio Sampaio.(Dica do AAS)


No olho do furacão
                             Cuidado com a vertigem
Pensei: não vou, neste saudável momento de efervescência sócio-política,  falar de flores nem de dores, que podem esperar. Mas porém, não vou fazer RECORTAGEM repetindo clichê  já lido e gasto, apesar de  eu não ter a inocente pretensão de ser original. A acrescentar algo novo, diria eu que a inteligenta presidenta  Dilma deveria se inteirar melhor das palavras que entram em circulação. Por exemplo, o termo plebiscito vem de plebe, ou seja, povo, logo, não há que dizer de plebiscito popular, redundando feio. Legítima, no caso,  é a palavra ‘referendo’ vez que “consulta popular” não substitui o  plebiscito porque  este só   comporta um  Sim ou um Não. E as novas propostas são tantas que não se enfeixam num só leque. —Como se vê, até aqui foi só aulinha, exibição  de pseudo-cultura. Ademais, o fato plebiscito não funciona, porque  já vem, comumente,  com a indefectível “massa de manobra”, que vem conforme a batuta de quem esteja no poder. E no momento, ainda está na mão da exigenta presidenta.
O clichê  “aprovo o protesto  mas  reprovo a baderna, “desgastou-se  no uso, o que não lhe tirou a razão. Mas, em sua defesa lembrar que só esta é a linguagem que os ex-poderosos absolutos  vêm entendendo, infelizmente. Mas é preciso cuidar para não se exacerbar. Cuidar para que os novos poderosos  não exacerbem  e comecem a abusar  dos  acuados e esprimidos.  Como Torqueville vem lembrando , “Democracia é a tirania da maioria”. Agora que o povo descobriu que é o poderoso do pedaço,  desde que mostre cara e voz na rua,  não se esqueça de que, como tantos outros,  Guilhotin e Robespièrre, acabaram perdendo a cabeça na exacerbação geral. Comedimento e equilíbrio  sem perder o enTHEOsiasmo,  vez e voz, eis a faixa  que não pode faltar.


                                                        
A divinopolitana  Adélia Prado
presente  a  movimento de protesto em São Paulo.
Folha,Junho-2013



                                     






    Quando se aponta o caos em que se encontra a saúde pública em Divinópolis, não falta quem  venha com o cediço consolo  de que no Brasil é assim também. Ora, isto  mais desola  do que  consola. Assim é que, ao invés de  apenas deplorar a situação, o Ministério Público  inaugurou no último dia 28, uma Coordenadoria Regional  das Promotorias de Justiça de Defesa da Saúde  da Macrorregião Sanitária do  Oeste. Divinópolis foi contemplada entre as três  primeiras na modalidade  ao lado de Juiz de Fora e Uberaba, dado a sua potencialidade e necessidade. Pode-se inferir que tal distinção não restará apenas na sóbria  e elegante solenidade  que reuniu a mais alta representatividade  do Ministério Público Mineiro, vez que estão à frente da Coordenadoria jovens como o Promotor Ubiratan Domingues  e Alessandro Garcia Silva de comprovadas  capacidade e eficiência a serviço principalmen te  do mais necessitado.
( Foto: Dr. Ubiratan Domingues, o primeiro coordenador do CRDS do Oeste mineiro.)
                              Linhas travessas


  *O Silvio França em suas bem traçadas  se põe a defender  a legalidade da última eleição do prefeito Vladimir. Ora, não é isto que  se vem questionando vez que os 36,26% de votos  que ele recebeu,   circunstancialmente é a maioria sim. O  que se anda discutindo  é a continuidade dele  vez que  não anda correspondendo aos votos  legalmente recebidos. Política não é matemática. Legalidade e legitimidade se confrontam.


  *Potenciais investidores continuam aguardando o CNPJ  da Interpar Empreendimentos e Participações Ltda a fim de melhor conhecer para investir  com segurança  no grande empreendimento Cidade Tecnológica  que se implantará em Divinópolis.
*Disse o Joelmir Betting: "o PT é de fato um partido interessante: começou com presos políticos e vai acabar com políticos presos."